Silencio ensurdecedor. Olhares distantes. Pensamentos vagando entre os espinhos da angústia ante a perda iminente. A pergunta semiafogada no caudal de lágrimas doridas, apenas contida pelo orgulho necessário do momento, emerge rouquenha do amago da alma em sofrimento. A derradeira esperança de um “NÃO” consolador, queda-se vencida na liça formidável da vida, ante o “SIM”, decidido e vibrante, próprio dos que sabem comandar sua vontade. Depois, o vazio absoluto, como se o corpo estivesse sem alma, perdida no barulho silencioso de seus passos, rápidos e vibrantes, a contrario sensu dos meus, lentos e pesados, em direção ao nada ou à solidão.